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Luís Costa Ribas lança “Uma vida em directo – 38 anos de aventuras da Casa Branca a Timor-Leste”


Luís Costa Ribas
Luís Costa Ribas

Entre outros acontecimentos, no livro, Costa Ribas destaca as eleições de Angola de 1992, sobre as quais recorda que “não foi respeitado na íntegra, o processo eleitoral, porque não foram contados todos os votos

Luís Costa Ribas, ex-jornalista da VOA, lança “Uma vida em directo – 38 anos de aventuras da Casa Branca a Timor-Leste”

O livro está desde esta semana no mercado português. O lançamento oficial será, em Lisboa, a 29 deste mês. É um livro de memórias profissionais.

Na sua introdução, Costa Ribas diz que, “em mais de 230 cidades de 50 países, atravessei aventuras que davam para sete vidas: fugi de bombas e tiroteios, voei através de um furacão, vi cidades e vidas destroçadas por terramotos, sofri com vítimas de cheias e temporais, atravessei o deserto do Sinai”.

Faz menção a encontros com algumas figuras do século XX, entre elas Salman Rushdie e Sylvester Stallone, Plácido Domingo, Whitney Huston, Bill Clinton, Boutros Ghali, Jonas Savimbi e José Ramos-Horta.

Costa Ribas diz que testemunhou grandezas de alma e baixezas humanas.

Entre outros acontecimentos, no livro, Costa Ribas destaca as eleições de Angola de 1992, sobre as quais recorda que “não foi respeitado na íntegra, o processo eleitoral, porque não foram contados todos os votos; a carta (secreta) do secretário de Estado Warren Christopher a ameaçar a UNITA; e as tentativas de diplomatas republicanos boicotarem o reconhecimento de Angola pela administração Clinton”.

Ramalho Eanes, que assina o prefácio do livro, aconselha asua leitura, “porque, para além de uma grande lição prática de geopolítica (da americana, sobretudo), é um manancial histórico, com muitos factos inéditos e de relevante importância para bem conhecermos os dramas militares e políticos de Angola e Timor.

Costa Ribas, escreve Eanes, “nos mostra, elucidativamente, que amizade não há entre Estados, mas, sim, sempre e só, interesses, para cuja satisfação utilizados são todos os processos, métodos, tácticas e estratégias”.

Luís Costa Ribas, entrevistado na rubrica “Agenda Africana”, da VOA, diz que espera que o seu livre ajude as pessoas a perceberem que “o jornalismo conta “verdade mais próxima do possível de apurar” num determinado momento.

E deixa uma dica para quem queira abraçar o jornalismo: “esteja preparado para ter dificuldades, para não gostarem de ti e para não seres milionário.

Acompanhe:

Uma vida em directo – 38 anos de aventuras da Casa Branca à Timor-Leste
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