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Líderes sul-africanos esperam participação total na cimeira da União Africana


Para a chefe da diplomacia sul-africana, não há sinal de boicote da cimeira devido aos recentes actos de xenofobia no país.

A ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiros afirmou acreditar que a maior parte dos líderes africanos vai participar na cimeira da União Africana, cuja preparação decorre desde Domingo, 8, em Pretória.

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Para Maite Nkoana-Mashabane, não há sinal de boicote da cimeira devido aos recentes actos de xenofobia que afectaram imigrantes africanos no território sul-africano.

A governante disse que a África está unida na luta contra a pobreza e a xenofobia.

Agenda 2063 e a implementação do seu primeiro plano de 10 anos, situação da paz e segurança no continente, empoderamento e desenvolvimento da mulher africana, integração continental e operacionalização do centro de prevenção e controlo de doenças são os principais pontos de agenda, que inclui modalidades alternativas de financiamento das actividades da União Africana e migração.

O empoderamento e desenvolvimento da mulher rumo à agenda 2063 é o lema da cimeira de líderes do continente em que 52 por cento da população estimada em pouco mais de mil milhões de habitantes são mulheres.

No entanto, o chamado sexo fraco é considerado marginalizado no processo de desenvolvimento económico desde os tempos do colonialismo.

A maior parte das famílias africanas exclui a rapariga da educação escolar, condição fundamental para a integração da mulher no processo de desenvolvimento económico, político, e social.

Dos 54 países africanos, apenas o Ruanda já atingiu as recomendações internacionais de igualdade do género em todos os sectores.

O embaixador angolano junto da União Africana, Arcanjo Maria de Nascimento, considera que o lema da cimeira e agenda 2063 correspondem as aspirações do seu país, mas apela para a tradução de intenções em realidade.

"É preciso que isso se traduza em criação de mais empregos, que se traduza em criação de mais renda, em maiores quadros e mais oportunidades. Esse esforço é que está a ser mais difícil", disse o diplomata angolano.

Os africanos enfrentam desafios exacerbados por conflitos armados, má governação e falta de infra-estruturas económico-sociais para atrair investimentos que possam criar maiores oportunidades para a mulher e juventude em geral.

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