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Líderes da oposição denunciam perseguição políca no Uíge


Activistas apontam repressão contra organizadores de protestos
Activistas apontam repressão contra organizadores de protestos

Políticos da oposição denunciaram recentemente na província angolana do Uíge terem sido alvos de perseguição por parte dos agentes do Serviço de Informação Nacional do Estado (SINSE) no exercício das suas actividades partidárias.

O secretário provincial e deputado da UNITA Felix Simão revelou em conferência de imprensa perseguições da secreta ao seu secretário de gabinete.

Por outro lado, o secretário provincial da CASA-CE, Joaquim António, afirmou que o seu partido não regista visivelmente ações de perseguição, mas afirma sofrer actos de intolerância política ao nível dos municípios no interior da província.

“Isto é generalizado até os sobas, eles não aceitam outra bandeira porque dizem não ter autorização”, revelou António.

Jorge Kisseque, conhecido activista no Uíge, denunciou recentemente ter sofrido várias perseguições por parte dos agentes do SINSE e revela já ter sido alvo de interrogatório e ameaças por ser um dos organizadores das manifestações que têm sido realizadas na província.

O último episódio, segundo Kisseque, aconteceu no município de Quimbele, após a polícia ter impedido uma manifestação de jovens contra a repressão da polícia, torturas e prisões arbitrárias de cidadãos.

A VOA tentou, sem sucesso, falar comas autoridades governamentais.

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