O Secretário de Estado americano, John Kerry, efectua a sua primeira visita oficial ao Brasil no momento em que ainda é muito discutido no país o escândalo das denúncias de espionagem eletrónica e telefónica dos Estados Unidos a vários países.
Kerry chegou a Brasília vindo da Colômbia. Na capital federal, se reúne com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, António Patriota.
Segundo comunicado do governo brasileiro, nesses encontros serão abordados os principais temas da agenda bilateral, regional e global. A reunião com o ministro Patriota servirá também para organizar a visita de Estado que Dilma fará aos Estados Unidos em 23 de outubro.
Mas, a expectativa de observadores e analistas é que nessa oportunidade, o secretário americano tente superar o desgaste gerado pelas declarações que deu sobre a América Latina - região que chamou de “quintal” – e pelas denúncias de espionagem a vários países, feitas pelo ex-agente americano Edward Snowden.
Para especialistas, as relações atuais entre os Estados Unidos e o Brasil envolvem muito mais questões delicadas que essa, da espionagem, por exemplo.
O cientista político Márcio Scalércio lembra que os brasileiros e os americanos têm se posicionado de forma divergente em várias questões.
“Desde o governo Lula o Brasil tem se colocado de um modo diferente em relação às posições americanas em vários aspectos, um dos exemplos é a situação na Síria”, lembra o estudioso.
De acordo com o pesquisador, o Brasil tem restrições a essa doutrina americana de necessidade de proteger e é contra a intervenção internacional na Síria. “Isso contraria os americanos que gostariam de ter uma posição brasileira mais favorável à intervenção e à condenação do presidente Bashar Al Saad. O Brasil está mais perto da Rússia e da China, nesse sentido”, explica Scalércio.
“Os brasileiros também não comungam das posições americanas no Oriente Médio. São pontos importantes da agenda americana e o Brasil tem se colocado de uma forma diferente, nos últimos tempos”.
Depois da onda de manifestações que tomou contra do Brasil, nos últimos meses, o Secretário John Kerry foi recebido no Brasil com um esquema de segurança maior que o normal para esse tipo de visita.
Todos os locais por onde ele vai passar foram rastreados, dentro de uma ação conjunta para impedir qualquer problema com a autoridade americana em caso de eventuais protestos. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Nos últimos cinco anos, o fluxo comercial entre os outros países cresceu 11,35%.
Kerry chegou a Brasília vindo da Colômbia. Na capital federal, se reúne com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro brasileiro das Relações Exteriores, António Patriota.
Segundo comunicado do governo brasileiro, nesses encontros serão abordados os principais temas da agenda bilateral, regional e global. A reunião com o ministro Patriota servirá também para organizar a visita de Estado que Dilma fará aos Estados Unidos em 23 de outubro.
Mas, a expectativa de observadores e analistas é que nessa oportunidade, o secretário americano tente superar o desgaste gerado pelas declarações que deu sobre a América Latina - região que chamou de “quintal” – e pelas denúncias de espionagem a vários países, feitas pelo ex-agente americano Edward Snowden.
Para especialistas, as relações atuais entre os Estados Unidos e o Brasil envolvem muito mais questões delicadas que essa, da espionagem, por exemplo.
O cientista político Márcio Scalércio lembra que os brasileiros e os americanos têm se posicionado de forma divergente em várias questões.
“Desde o governo Lula o Brasil tem se colocado de um modo diferente em relação às posições americanas em vários aspectos, um dos exemplos é a situação na Síria”, lembra o estudioso.
De acordo com o pesquisador, o Brasil tem restrições a essa doutrina americana de necessidade de proteger e é contra a intervenção internacional na Síria. “Isso contraria os americanos que gostariam de ter uma posição brasileira mais favorável à intervenção e à condenação do presidente Bashar Al Saad. O Brasil está mais perto da Rússia e da China, nesse sentido”, explica Scalércio.
“Os brasileiros também não comungam das posições americanas no Oriente Médio. São pontos importantes da agenda americana e o Brasil tem se colocado de uma forma diferente, nos últimos tempos”.
Depois da onda de manifestações que tomou contra do Brasil, nos últimos meses, o Secretário John Kerry foi recebido no Brasil com um esquema de segurança maior que o normal para esse tipo de visita.
Todos os locais por onde ele vai passar foram rastreados, dentro de uma ação conjunta para impedir qualquer problema com a autoridade americana em caso de eventuais protestos. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Nos últimos cinco anos, o fluxo comercial entre os outros países cresceu 11,35%.