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Analistas divergem sobre remodelação governamental em Angola


José Eduardo dos Santos
José Eduardo dos Santos

Analistas angolanos divergem quanto às intenções do Presidente angolano que no sábado exonerou e nomeou cinco novos ministros, substituiu o governador do Banco Nacional de Angola, demitiu três secretários de Estado, trocou o governador de Kuansa Norte e nomeou vice-governadores para Luanda.

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Para o analista político João Castro Freedom as recentes alterações visam as eleições de 2017 e lembra que “quem não fizer mudanças vai ficar ultrapassado pelo partido no poder".

Na vertente económica, José Severino, presidente da AIA, é de opinião que as alterações são pontuais e não eleitoralistas.

''Acho que há questões muito objectivas que levaram a estas alterações, é preciso injectar sangue novo e novas ideias porque o Executivo deve responder às exigências actuais'', explica Severindo para quem pode haver “também a intenção de emagrecer o aparelho governativo com a eliminação das secretarias de Estado''

Outro perito em matéria económica, Galvão Branco, diz não acreditar que as mexidas operadas tragam qualquer alteração de vulto porque o problema da crise não tem a ver com pessoas.

“Por exemplo, não creio que mudar o governador do Banco Nacional de Angola resolva o problema da escassez de divisas, que é estrutural, Angola tem necessidade na ordem dos 20 mil milhões de dólares para fazer face às importações de bens e serviços”, argumenta Branco.

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