O Presidente guineense José Mário Vaz recebeu um pedido do Movimento de Apoio Político Botche Candé para se recandidatar às eleições agendadas para 24 de Novembro.
Vaz pediu uma semana para decidir.
O apelo foi feito na quarta-feira, 24, num encontro em Bissau, em que esteve presente Vaz e esposa, bem como membros do seu gabinete e personalidades políticas, bem como membros do movimento de várias partes do país.
“O Manifesto de Recandidatura” lido por Braima Seidi, um dos responsáveis do movimento, afirma que José Mário Vaz “conseguiu feitos inéditos, sobretudo o de estabilizar o país durante cinco anos e a unidade nacional”.
“Jomav é um homem educado, tolerante e cultivador da paz, firme, estadista e sensível aos problemas do povo”, lê-se no documento que destaca o facto de, na sua Presidência, “não terhavido repressão ou perseguição e muito menos prisões arbitrárias ou matanças”.
José Mário Vaz prometeu responder ao pedido no prazo de uma semana.
“Levo em conta o vosso pedido, mas quero apenas dizer-vos que tenho um conjunto de situações que não estão reunidas, das quais não vou falar aqui. Assim que tudo estiver reunido, voltaremos a encontrarmo-nos para eu me pronunciar sobre o vosso pedido. Se o Jomav aceitou sofrer todos os insultos é por causa de vocês que vieram das regiões,Jomav poderia ter um mandato tranquilo, mas tranquilo mesmo, aceitar dinheiro do Estado e brincar com o país. Por vossa causa é que tenho este problema e recebi tantos insultos”, disse o Presidente, citado pelo jornal O Democrata.