A Rádio Nacional de Angola tem registado nos últimos dias a fuga de muitos dos seus quatros, por diversos motivos.
De uns alega-se a incompatibilidade com o exercício da publicidade e outros dizem estar a ser perseguidos pela nova administração, enquanto há quem tenha saído devido a baixos salários e às deficientes condições de trabalho.
O Sindicato dos Jornalista Angolanos (SJA) diz estar a par dos acontecimentos, mas o presidente do Conselho da Administração da rádio minimiza o caso e promete esclarecimentos a qualquer momento.
Magros salários, fim de determinadas regalias, denúncias de perseguições a quadros que colaboram com outras instituições para compensar os baixos salários e ausência de promoções enformam o quadro actual na rádio pública, segundo fontes bem informadas.
Teixeira Cândido, presidente do (SJA) diz “estar a par dos acontecimentos”.
O núcleo do sindicato da Rádio Nacional de Angola tem sido criticado por alegadamente tentar destituir a direcção do órgão, o que é negado por Teixeira Cândido.
“O núcleo sindical escreveu um memorando com todas essas preocupações e não é estranho pra ninguém”, afirmou o sindicalista.
A VOA contactou o presidente do Conselho da Administração da Rádio Nacional de Angola, Marcos Lopes, que, sem gravar entrevista, minimizou o caso e prometeu um esclarecimento a qualquer momento.