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Joe Biden quer restabelecer laços militares com a China


Presidente chinês, Xi Jinping, e Presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimentam-se na Cimeira do G20 em Nusa Dua, Bali, Indonesia, 14 novembro 2022
Presidente chinês, Xi Jinping, e Presidente dos EUA, Joe Biden, cumprimentam-se na Cimeira do G20 em Nusa Dua, Bali, Indonesia, 14 novembro 2022

Assunto está na agenda do encontro entre os Presidentes dos Estados Unidos e da China na quarta-feira 15, durante a cimeira dos países que integram a  Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) em São Francisco.

O Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca disse que o Presidente americano deseja restabelecer os laços militares com a China e que o assunto está na agenda do encontro entre Joe Biden e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na quarta-feira 15, durante a cimeira dos países que integram a Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) em São Francisco, nos Estados Unidos.

Este é o segundo encontro entre os dois estadistas desde 2021.

“O Presidente está determinado a ver o restabelecimento dos laços entre militares porque acredita que isto é do interesse da segurança nacional dos EUA”, afirmou Jake Sullivan em entrevista ao programa “Face the Nation”, da cadeia televisiva CBS, neste domingo, 12.

Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacioal dos Estados Unidos, 10 outubro 2023 REUTERS/Jonathan Ernst
Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacioal dos Estados Unidos, 10 outubro 2023 REUTERS/Jonathan Ernst

Ele acrescentou que "precisamos dessas linhas de comunicação para que não haja erros, erros de cálculo ou falhas de comunicação".

Sullivan afirmou que o restabelecimento dos laços militares poderá ocorrer a todos os níveis, desde a liderança senior até o nível operacional tático, bem como "na água e no ar no Indo-Pacífico".

Em entrevista ao programa "Estado da União", da cadeia televisiva CNN, o Conselheiro de Segurança Nacional indicou que Biden tentará “avançar a bola” nos laços militares durante a reunião com Xi, mas se recusou a fornecer mais detalhes.

“Os chineses basicamente cortaram esses laços de comunicação. O Presidente Biden gostaria de restabelecer isso”, sublinhou Sullivan e concluiu que "este é um item importante da agenda".

Senadores americanos visitam a China
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Espera-se que a reunião Biden-Xi cubra questões globais, desde a guerra Israel-Hamas até a invasão da Ucrânia pela Rússia, os laços da Coreia do Norte com a Rússia, Taiwan, a região Indo-Pacífico, direitos humanos, produção de fentanil, inteligência artificial, bem como "justas"relações comerciais e económicas, segundo um alto funcionário dos EUA.

As relações entre os dois países ficaram muito frias depois que Biden ordenou o abate, em fevereiro, de um suposto balão espião chinês que sobrevoava os Estados Unidos.

Entretanto, após este incidente, altos funcionários da administração Biden visitaram Pequim e reuniram-se com os seus homólogos para reconstruir as comunicações e a confiança.

O chefe da diplomacia de Pequim também esteve recentemente em Washington em visita oficial.

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