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Joe Biden condena golpe de Estado em Mianmar e pede reposição da legalidade democrática


Presidente Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca, 28 Janeiro 2021
Presidente Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca, 28 Janeiro 2021

Presidente americano diz que vai trabalhar com parceiros para pressionar as autoridades militares e promete rever sanções ao país

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu pressão internacional para que militares de Mianmar "renunciem imediatamente" ao poder após o golpe de Estado desta segunda-feira, 1, em que o exército afastou e prendeu o Presidente, o primeiro-ministro e políticos do Governo e ainda desligou a internet e suspendeu voos.

"A comunidade internacional deve unir-se numa só voz para pressionar que os militares birmaneses renunciem imediatamente ao poder", disse Biden em comunicado, no qual ele classificou o golpe militar como um "ataque directo à transição democrática", que dura mais de uma década no país.

Biden acrescentou que os Estados Unidos vão trabalhar com aliados da região para apoiar a transição e que podem rever as sanções a Mianmar.

O país vivia uma fase democrática desde 2011, depois de quase 50 anos de regime militar.

Os militares justificam o golpe com supostas "enormes irregularidades" mas eleições legislativas de novembro, ganhas por ampla maioria pelo partido de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND), e dizem que vão organizar uma votação "livre e justa" após o estado de emergência.

Os militares bloquearam as estradas ao redor da capital com tropas, caminhões e veículos blindados, enquanto os helicópteros militares sobrevoavam a cidade, e desligaram o sinal de internet e telefonia móvel em todo o país.

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