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Joe Biden anuncia membros do seu Executivo e Donald Trump mantém batalha jurídica


FILE - President-elect Joe Biden speaks at The Queen theater in Wilmington, Del., Nov. 19, 2020.
FILE - President-elect Joe Biden speaks at The Queen theater in Wilmington, Del., Nov. 19, 2020.

Antony Blinken deve ser anunciado secretário de Estado e apoiantes do Presidente pedem que reconheça a derrota

O Presidente projectado como vencedor da eleição americana do passado de 3 de novembro, Joe Biden, pretende nomear o diplomata Antony Blinken para o cargo de secretário de Estado, a mais alta autoridade do Executivo.

A informação foi avançada por diversos meios de comunicação americanos, mas não foi oficialmente confirmada ainda, o que deve acontecer amanhã, quando Biden anunciar os primeiros membros do seu Governo, como indicou o apontado chefe de Gabinete da Casa Branca, Ron Klain.

Blinken, de 58 anos, é um dos principais colaboradores do democrata para política externa e foi sub-secretário de Estado na Adminsitração Barack Obama, quando Biden era vice-presidente.

A imprensa americana informou que o cargo de conselheiro de Segurança Nacional deve ser ocupado por Jake Sullivan, outro colaborador de longa data de Biden, enquanto Linda Thomas-Greenfield, directora para a África no Departamento de Estado na Presidência de Obama, foi a escolhida para embaixadora na ONU.

Trump continua sua batalha legal

Enquanto Joe Biden avança com a instalação da sua máquina governativa, mesmo sem a Adminsitração disponibilizar recursos e informações, como é tradição nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump continua a denunciar fraudes e a avançar com processos legais, embora, até agora, das 34 acções apresentadas, nenhuma ter sido bem sucedida.

“Encontraremos um grande número de cédulas fraudulentas ... Lute contra os republicanos duros”, escreveu no Twitter o Presidente em mensagem aos seus apoiantes.

Os advogados de Trump entraram com um recurso no domingo, 23, após uma derrota no tribunal onde recorreu para contestar a vitória de Biden na Pensilvânia com uma margem de 81 mil votos.

O juiz distrital dos EUA, o conservador Matthew Brann, declarou que a campanha de Trump apresentou "argumentos jurídicos tensos sem mérito e acusações especulativas".

“Nos Estados Unidos da América, isso não pode justificar a cassação de um único eleitor, muito menos de todos os eleitores de seu sexto estado mais populoso”, escreveu Brann.

Republicanos pedem que Trump aceite a derrota

Depois da decisão de Brann, o senador republicano e apoiante de Trump naquele Estado, Pat Toomey, pediu a Trump para reconhecer a derrota.

“O Presidente Trump esgotou todas as opções legais plausíveis para contestar o resultado da corrida presidencial na Pensilvânia”, disse Toomey, quem afirmou:“Felicito o Presidente eleito Biden e a vice-presidente eleita Kamala Harris por sua vitória. Ambos são servidores públicos dedicados e estarei orando por eles e pelo nosso país”.

Outro apoiante de Donald Trump, o ex-governador de Nova Jérsea Chris Christie, disse à cadeia televisa ABC, que “a conduta da equipa jurídica do Presidente tem sido uma vergonha nacional”.

Christie afirmou que Trump deve ceder e que os republicanos têm de se concentrar em vencer a segunda volta na Geórgia, em que está em jogo os dois lugares em aberto no Senado, caso contrário os democratas irão controlar também aquela câmara.

Depois de uma recontagem manual de 5 milhões de votos, a Georgia confirmou no sábado a vitória de Biden, enquanto a Pensilvânia e o Estado de Michigan devem fazer o mesmo hoje.

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