Agentes da Policia e dos serviços secretos de Moçambique, África do Sul e da Interpol investigam actividades de sindicatos de burladores baseados na África do Sul e que usam novas tecnologias de comunicação, sobretudo a Internet.
Moçambicanos que encomendam produtos diversos através da Internet são enganados por sindicatos de burladores baseados na África do Sul.
Um grupo de médicos da cidade de Xai-Xai, província de Gaza, sul de Moçambique, perdeu cerca de 27 mil dólares (400 mil randes), destinados à compra de equipamento para uma unidade sanitária privada, incluindo uma ambulância.
Os burladores prometeram fornecer o referido equipamento em 45 dias, tendo os médicos depositado o valor na conta dos burladores em Maputo, mas jamais receberam o equipamento prometido.
Os burladores desligaram a comunicação com os médicos.
A policia de assistência diplomática confirma ter recebido queixa de burla envolvendo muito dinheiro, mas aconselharam as vitimas a meterem queixa na Policia em Xai-Xai que vai passar para Interpol.
É que já está mesmo confirmado que se trata de um sindicato com ramificações internacionais.
No início deste ano, o Consulado de Moçambique na cidade sul-africana do Cabo lançou um alerta para os moçambicanos terem cuidado com sindicatos de burladores que usam Internet.
Entretanto, ainda não foi localizado o cidadão moçambicano de origem asiática raptado há 16 dias na cidade sul-africana de Nelspruit.
A família está a colaborar com agentes da Policia, incluindo Interpol, mas a investigação do paradeiro de Moshin Nautulus ainda não produziu resultados.
Fontes da policia sul-africana em Nelspruit não descartam a possibilidade do rapto de Moshin Nautulus ser produto de um grupo que opera em Moçambique no seio da comunidade de supostos empresários de origem asiática para exigir resgates milionários pela libertação de reféns.
Moshin é filho do proprietário de uma cadeia de restaurantes Nautulus que funciona em Maputo.
