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Arranca segunda fase de construção da barragem de Laúca


Presidente Eduardo dos Santos em São Pedro de Quiilemba , Cambambe, Kwanza Norte
Presidente Eduardo dos Santos em São Pedro de Quiilemba , Cambambe, Kwanza Norte

Acto foi presidido por José Eduardo dos Santos

Com o desvio do rio Kwanza, iniciou-se esta quinta-feira, 4, a segunda fase da construção da barragem hidroeléctrica de Laúca, que vai produzir mais de dois mil megawatts a partir de 2017, numa cerimónia testemunhada pelo presidente angolano José Eduardo dos Santos.

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Angola Presidente Eduardo dos Santos em Laúca Kwanza Norte
Angola Presidente Eduardo dos Santos em Laúca Kwanza Norte

Santos orientou na vila de Laúca, comuna de São Pedro da Quilemba, município de Cambambe, a 14a. reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros em que reconheceu a importância estratégica da província do Kwanza-Norte nodesenvolvimento nacional.

“Daqui partem vários cabos de transporte de energia eléctrica para garantir o desenvolvimento de várias províncias e a electricidade para milhares de famílias angolanas”, afirmou.

A ampliação da barragem hidroeléctrica de Cambambe de uma capacidade de 260 MW para mais de dois mil megawatts e com a conclusão da construção da barragem hidroeléctrica de Laúca, “a importância e a contribuição da província do Kwanza-Norte para a reconstrução e o desenvolvimento económico e social do país será ainda maior”, acrescentou o presidente

As três fases de implantação da barragem de Laúca estão avaliadas em quatro mil milhões de dólares americanos. Um processo que vai desde o desvio do rio, construção civil e da parte de electromecânica.

Laúca congregará duas centrais de produção de energia, das quais a primeira será constituída por seis unidades geradoras, para gerar um total de 2.004 megawatts (MW), correspondente a 334 MW cada.

A segunda unidade estará voltada para o equilíbrio ecológico e terá uma capacidade para produzir 65 megawatts, mantendo igualmente um caudal mínimo no leito do rio para garantir a preservação das espécies aquáticas.

A Comissão Económica do Conselho de Ministros definiu estratégias conducentes a dinamizar o desenvolvimento económico e social da província do Kwanza-Norte, cujas assimetrias são acentuadas em relação ao resto do país.

“No inicio dos anos 1970 esta província era próspera e produtiva, mas a sua riqueza estava concentrada nas mãos dos colonos e das autoridades coloniais portuguesas, havia, com certeza, um plano de desenvolvimento do território de que resultaram as infra-estruturas, as cidades e as vilas que herdamos”, disse Santos

José Eduardo dos Santos afirmou ainda que a guerra que assolou o país desarticulou o funcionamento da economia, das instituições e da sociedade.

Os governadores do Kwanza-Norte, Henriques André Júnior, e de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos, participaram da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros.

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