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Independentistas de Cabinda pedem que Estados Unidos se envolvam em "negociações de paz"


Emmanuel Nzita, líder da FLEC/FAC
Emmanuel Nzita, líder da FLEC/FAC

FLEC/FAC reitera apelo ao diálogo com o Governo de João Lourenço

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC), organização que luta pela independência daquela província angolana, pediu à embaixada americana e ao Governo de Donald Trump que denuncie o que chama de “intervenções militares de Angola”

“A FLEC/FAC apela ao Governo Trump, através da sua embaixadora Nina Maria Fite, para que denuncie claramente as intervenções militares de Angola em Cabinda", diz um comunicado da organização assinado pelo porta-voz do movimento independentista, Jean Claude Nzita, e divulgado no dia em que a embaixadora americana termina uma visita de dois dias àquela província.

A organização pede à chefe da missão diplomática americana em Luanda “Nina Fite para se envolver pessoalmente no processo de paz entre Cabinda e Angola, para que uma solução política justa e duradoura possa ser encontrada, de acordo com a lei internacional”.

O comunidado defende que "os EUA devem falar directamente aos cabindas para uma cooperação 'win-win', porque a população de Cabinda está na miséria, mas continua a ser a legítima representante do território".

Para a FLEC/FAC, os Estados Unidos têm "negligenciado há muito tempo" as "violações do direito internacional humanitário", os "abusos" aos direitos humanos, nomeadamente "a repressão selvagem, a intimidação, o sequestro e as prisões arbitrárias e os julgamentos sumários".

No documento, “a FLEC/FAC reitera o seu apelo para o diálogo com o Governo de João Lourenço, para evitar danos colaterais no território”.

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