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"Independentes" continuam a deixar a CASA-CE, mas PNSA reforça confiança na coligação


PNSA realiza
PNSA realiza

A terceira força política em Angola, CASA-CE. continua a enfrentar a deserção de independentes, depois do afastamento do seu fundador e primeiro presidente Abel Chivukuvuku, por decisão de cinco dos seus partidos que a compõem.

Um deles, o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), reitera a confiança na coligação e prepara seu congresso em Junho.

Em Malanje, depois do antigo secretário-executivo provincial da CASA-CE, Carlos Xavier Luís Lucas, deixar a cologação, com mais de mil filiados independentes, uma nova ruptura aconteceu nos últimos dias no município de Massango, região fronteiriça de Malanje com a República Democrática do Congo.

O secretário-executivo municipal, Saldanha Zangue Pinto, integrou um grupo de mais de 500 “companheiros” independentes que abandonaram nos últimos dias aquela coligação, alegando interferência do Tribunal Constitucional.

“E apoiamos o seu líder doutor Abel Epalanga Chivukuvuku que conhece o seu destino, estivemos com os ex-secretários comunais de de Kihuhu e Kinguengue”, confirmou Pinto.

O novo secretário-executivo provincial, André Nguiji, admitiu que a densidade populacional de Massango permitiu recrutar pouco menos de 200 militantes até ao principio deste ano.

A renúncia de militantes da CASA-CE fragiliza a sua participação nas eleições autárquicas de 2020 em Angola, obrigando as forças políticas que a congregam a desenvolver acções para o reforço da coesão interna com a saída dos independentes.

O Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) aborda esta problemática no III congresso ordinário a decorrer nos dias 14 e 15 de Junho, em Luanda, anunciou em Malanje, o secretário nacional pelas finanças, Eduardo Monteiro.

“Nós somos um partido coligado na CASA-CE, estamos a trabalhar no sentido de levar a CASA-CE a este desafio (autarquias) com uma força tremenda, com isso estamos a ajudar em identificar”, assegurou Monteiro.

O PNSA sem qualquer representação na província do Cunene, nesta província actua apenas nos municípios de Malanje, Cacuso e Calandula e o desafio será a sua expansão nos outros 11 municípios depois do congresso.

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