O novo edifício da embaixada dos Estados Unidos da América em Maputo, capital moçambicana, foi inaugurado nesta quinta-feira, 30, e vai acolher todas as agências do Governo americano.
A construção do imponente edifício injectou mais de 22 milhões de dólares à economia local, através de mais de mil empregos, e os responsáveis dos dois países dizem esperar que contribua para incrementar as relações bilaterais entre os EUA e Moçambique, que duram há mais de quatro décadas.
As novas instalações fornecem uma plataforma segura, moderna, sustentável e inovadora para a diplomacia norte-americana em Moçambique e aloja todas agências do Governo dos EUA, com a excepção do Corpo da Paz.
A nova embaixada construída durante cinco anos foi erguida num espaço de 10 hectares e, segundo a directora-geral do Departamento de Estado dos EUA para Engenharia, Instalações e Gestão de Segurança no Gabinete de Operações de Edifícios no Estrangeiro, Tracy Thomas, o edifício apresenta as mais recentes características em eficiência energética.
Para o embaixador dos EUA em Maputo, Dennis Walter Hearne, este novo edifício de última geração "é um claro exemplo da forte e crescente relação entre os Estados Unidos da América e a República de Moçambique," e reiterou o compromisso norte-americano "na busca da paz e combate ao extremismo violento em Cabo Delgado".
Para além de mais de 500 milhões de dólares em programas de assistência anual, o Governo dos EUA é o maior doador de vacinas de dose única da Johnson & Johnson e investiu mais de 62 milhões de dólares em apoio à resposta de Moçambique à pandemia da Covid-19.
O ministro moçambicano da Indústria e Comércio, Ernesto Max Tonela, que representou o Governo moçambicano, referiu que o acto constitui um "marco importante das relações bilaterais entre os dois países que duram desde 1975".
O edifício possui abas de cimento inspiradas pelas estátuas Makonde que representam Moçambique e ostenta obras de arte americanas e moçambicanas de Gonçalo Mabunda e Alice Hope, respectivamente, mostrando quanto as culturas dos países têm em comum, para além de realçar o paisagismo sustentável que representa três principais biomas de Moçambique, dunas, savana e floresta.