Cidadãos da África Ocidental e da Ásia em Angola constituem a maioria da comunidade de imigrantes em Angola, que reclama por um tratamento melhor das autoridades.
Na visita que terminou nesta terça-feira, 10, a Angola o Relator Especial das Nações Unidas sobre Direitos Humanos dos Migrantes François Crépeou recomendou uma política global para a integração progressiva dos migrantes do sector informal para formal no mercado angolano.
A proposta foi muito bem recebida pelos imigrantes que se queixam não conseguirem regularizar a sua situação no país.
O registo de requerentes de asilo, emissão de documentos de identificação para refugiados, e residências permanentes a fim de melhorar o acesso aos serviços públicos é a maior preocupação da maioria dos migrantes residentes em Angola.
Ha-madú, da Côte d'Ivoire, que está em Angola há nove meses, acusa as autoridades de se preocuparem apenas com o dinheiro a receber dos estrangeiros.
“O fiscal só quer dinheiro, podes lhe apresentar documento, mas ele não quer saber” denunciou
Já Diaura Moriba, da Guiné-Conacri, diz ter sido bem recebido pelo povo angolano, mas, embora esteja no país desde 2009, afirma não ter conseguido o cartão de residente.