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Igreja Católica pede diálogo entre Governo e Renamo


A woman writes a note in the golden book inside the memorial of victims, in front of the International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia (ICTY) in The Hague, prior to the verdict in the genocide trial of former Bosnian Serbian commander Ratko Mladic. United Nations judges in sentenced Mladic, dubbed the "Butcher of Bosnia", to life in jail for crimes committed during the 1992-1995 war that killed 100,000 people as ethnic rivalries tore apart Yugoslavia.
A woman writes a note in the golden book inside the memorial of victims, in front of the International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia (ICTY) in The Hague, prior to the verdict in the genocide trial of former Bosnian Serbian commander Ratko Mladic. United Nations judges in sentenced Mladic, dubbed the "Butcher of Bosnia", to life in jail for crimes committed during the 1992-1995 war that killed 100,000 people as ethnic rivalries tore apart Yugoslavia.

Presidente moçambicano diz ser impossível falar com Dhlakama e Renamo pede mediação internacional.

A Igreja Católica em Moçambique pediu ao Governo e à Renamo para que acabem com a instabilidade militar e retomem o diálogo no país.

Em resposta, o Presidente da República Filipe Nyusi disse não a ser possível falar com Afonso Dhlakama.

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Os bispos criticam a incoerência dos discursos políticos e manifestaram esta preocupação num encontro mantido entre Filipe Nyusi e membros da Conferência Episcopal moçambicana.

"Diante destes e de muitos outros clamores que chegam até nós, deploramos a incoerência entre o que se diz é o que se faz”, começou por afirmar Dom Francisco Chimoio, que apelou ao “Governo e à Renamo para o abandono absoluto das armas, a retomada imediata do diálogo eficaz entre as partes em conflito, envolvendo outras forças vivas da sociedade”.

Os bispos apelam também “a todos os cidadãos e a todas as instituições da sociedade e aos cristãos em particular para que se empenhem na construção da paz, através de gestos de reconciliação de convivência civil e democrática de respeito pelas diferenças, de co-responsabilidade no desenvolvimento do país".

O Presidente da República manifestou a sua disponibilidade em retomar o diálogo, porém Filipe Nyusi diz estar a ser impossível restabelecer o diálogo.

"Eu quero falar com Dhlakama, não está a ser possível, os intermediários não conseguem, da experiência do contacto que tive com Dhlakama foi muito produtivo em duas horas no primeiro dia e em duas horas no segundo dia, conseguimos desbloquear o problema dos deputados da Renamo que não aceitavam tomar posse na Assembleia da República”, disse Nyusi

O líder da Renamo Afonso Dhlakama não é visto em público há mais de um mês e as reacções do seu partido vem Assembleia da República, onde o secretario geral Manuel Bissopo,manifestou a disponibilidade de retomar o diálogo político.

"Queremos aqui e agora manifestar a nossa disponibilidade para esse desafio de modo a devolver a estabilidade ao nosso país, todavia, devido ao alto nível de desconfiança prevalecente sobretudo a partir do dia 9 de Outubro, para a Renamo a saída para esta crise político-militar é encontrar um ambiente de diálogo em que o formato seja composto por actores sérios, idóneos, comprometidos com a paz, independentes do regime, nacionais e, sobretudo, internacionais", disse Manuel Bissopo.

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