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Há receio de perturbação de eleições em Cabo Delgado


Mercado vila de Palma, Cabo Delgado, Moçambique
Mercado vila de Palma, Cabo Delgado, Moçambique

Em Moçambique, quando falta cerca de dois meses para a realização das eleições gerais ainda há o receio de que os ataques armados a alguns distritos da província nortenha de Cabo Delgado possam impedir as pessoas de votarem, dado que, segundo alguma imprensa, a violência tem vindo a aumentar.

Há receio de perturbação de eleições em Cabo Delgado
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Simão Tomás, da igreja Metodista Unida de Moçambique, diz haver "a necessidade de se criarem condições para que as pessoas residentes em zonas afectadas pelos ataques possam votar, e isso é responsabilidade do Estado".

Contudo, o porta-voz do STAE, Cláudio Langa, diz que há condições para a votação, "porque quase todas as pessoas residentes nas zonas de conflito recensearam-se fora do seu local de residência".

Langa explicou que quando começou o recenseamento, "algumas aldeias já estavam despovoadas e os cidadãos estavam nas sedes distritais, onde se recensearam".

De acordo com o porta-voz do STAE, os ciclones Idai e Kenneth, que este ano afectaram as regiões centro e norte de Moçambique, também não terão qualquer impacto sobre o processo eleitoral.

"Muitos dos eleitores afectados por estes ciclones já haviam sido recenseados para as eleições autárquicas, dado que a maioria das zonas fustigadas faz parte dos distritos com autarquias. Muito poucos foram os distritos afectados que não tinham sido recenseados em 2018", realçou.

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