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Governo da Huíla pede aos pais para alertarem crianças sobre perigo de minas e explosivos


Apelo surge após registo de mais vítimas de explosivos abandonados após a guerra civil.

A necessidade do reforço das campanhas de sensibilização junto das comunidades, sobretudo rurais, acerca do perigo dos engenhos explosivos parece impôr-se na província da Huíla. Treze anos depois do fim da guerra, as mortes derivadas por rebentamento de engenhos explosivos não detonados ainda são uma realidade na região.

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Entre Março e Junho de 2015, por exemplo, quatro crianças morreram nos municípios da Matala e Jamba vítimas de morteiros.

As vítimas na sua maioria crianças acabam atraídas pelos engenhos explosivos dispersos vistos por estas como meros objectos para brincadeira.

Para a chefe do departamento provincial do Instituto de Desminagem na Huíla, Dulce Tito, apesar da sensibilização junto das comunidades, ela precisa ser mais atraente para as crianças.

“Vamos talvez propor as instâncias superiores que se adquire este material para ver se nós incentivamos a nossa população, principalmente as crianças, a aderir às campanhas, incentivando-as com um jogo uma camisola um chapéu”, disse.

O Governo assegura que a prevenção, educação e sensibilização do perigo das minas foi sempre preocupação das autoridades.

A vice-governadora da Huíla para o sector político e social, Maria Chipalavela, defende que só o Governo não basta.

"É necessário mais envolvimento dos pais na educação dos filhos sobre o perigo dos engenhos explosivos", continuou, pedindo aos adultos que "tomem conta das crianças".

A Huíla registou até ao momento 1.950 vítimas de minas.

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