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Huila: Directora do Gabinete provincial de Saúde em julgamento por peculato e falsificação de documentos


Angola Lubango Administração
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O Tribunal da Comarca do Lubango iniciou na terça-feira 16, o julgamento da directora do Gabinete provincial da Saúde na província angolana da Huíla, Luciana Guimarães, acusada dos crimes de peculato e falsificação de documentos.

Directora de saúde da Huíla em julgamento -1:52
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Em causa está uma alegada participação da gestora no descaminho de cerca de 3,3 milhões de kwanzas (cerca de 7 mil dólares) dos quais, segundo a acusação do Ministério Público (MP), Luciana Guimarães, terá recebido 331.250 kwanzas (cerca de 621 dólares), do total de um valor destinado ao pagamento de uma rubrica para formação no ano de 2020.

O processo, que chegou a ser arquivado por falta de provas, acabou reaberto por a gestora na data dos factos ter desempenhado a função de coordenadora da acção formativa e directora do gabinete local da saúde.

O advogado de defesa José Carlos acredita na absolvição da sua constituinte por ter recebido os fundos em questão como subsídio de participação na formação.

“Foi-lhe entregue a título de subsídios e ela assim aceitou porque efectivamente participou da formação como moderadora e como supervisora e procedeu ao acto de abertura e de encerramento e esteve presente ao longo dos dez dias. Estou confiante que a justiça seja feita”, afirmou Carlos.

A sessão de julgamento inicialmente prevista para retomar nesta quarta-feira, 17, foi adiada para 1 de Junho pelo facto de o juiz Anacleto Kambuta considerar ser necessário se arrolar mais pessoas ao processo.

Entre as pessoas arroladas no processo está o antigo chefe do Departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias, Hélio Tchiangalala e uma funcionária que no referido departamento respondia pela secção de contabilidade e estatística.

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