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Huíla: A luta pela universidade


 Instituto Superior Politécnico da Huíla
Instituto Superior Politécnico da Huíla

Poucos lugares para muitos candidatos no ensino terciário. Grande número de reprovações no Instituto Superior Politècnico restringe admissões

A luta por uma vaga na universidade é a batalha por estes dias entre os estudantes na Huíla.



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Em período de inscrições a maioria dos estabelecimentos de ensino superior preparam os exames de acesso para o ano académico de 2014. Os institutos públicos são a prioridade e depois os privados que exigem do candidato maior capacidade financeira.

Entre os estudantes há incerteza entre a concretização do sonho em fazer a faculdade e o receio de mais um ano falhado já que para muitos não será a primeira vez.

Luís Manuel Kakweia, inscreveu-se no curso de filosofia no Instituto Superior de Ciências da Educação, ISCED e aguarda tranquilo pelos exames.

“Pela inscrição que observei está dar-me motivo para que possa entrar,” disse.

Jurema de Freitas joga no seguro e inscreveu-se em duas universidades no ISCED e na faculdade de economia, embora o seu desejo seja o de fazer gestão e contabilidade nesta última.

“ Eu gostaria de dar continuidade aos meus estudos nesta área. Eu penso também tentar na faculdade de economia,” disse.

A coordenadora adjunta da subcomissão de acesso, no ISCED, Carla da Silva, revelou que a instituição tem disponíveis para 2014 mil e oitenta vagas.

“ O ISCED tem reservado 1.080 vagas na sua totalidade incluindo as vagas para os municípios, das salas de extensão do ISCED Huíla. o ISCED tem um total de 13 cursos dentro do ISCED Lubango,” disse.

No segundo ano de funções o Instituto Superior Politécnico da Huíla, ISPH, espera admitir 480 candidatos contra os 1.200 do primeiro ano.

Razões de espaço e o elevado índice de reprovação registado no primeiro ano estão na base da decisão, segundo o director-geral adjunto para a área académica, Joaquim Castilho Cacumba.

“ No âmbito geral o aproveitamento a percentagem é positiva, mas verificamos um elevado número de reprovações principalmente em cadeiras ligadas a base destes cursos de engenharia que são as cadeiras de ciências exactas. Estamo-nos a referir a matemática a física e a química. As cadeiras ligadas a essas áreas pelo menos são as cadeiras nucleares nós temos tido muitas dificuldades em pelo menos termos um aproveitamento mais positivo. Logo, devido a este número de reprovações, algumas destas vagas que podíamos prever para este ano foram já consumidas pelos estudantes do ano passado,” disse.

A cidade do Lubango que compreende a sexta região académica do país, reúne duas universidades públicas, uma privada e três institutos superiores particulares.
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