As comunidades da região da Etunda, já recorreram à Organização Não Governamental SOS Habitat para tentarem inverter o quadro.
Entrevistados pela Voz da América, os aldeões acusam figuras políticas e grandes latifundiários como responsáveis pela ocupação ilegal de terras dos autóctones, sem qualquer negociação.
Em alguns casos, aldeias completas foram delimitadas por estes, com anuência das autoridades.
António da Silva, disse que a comunidade continua “com a nossa estratégia de negociar, mas esta tudo complicado".
Rafael Morais da organização SOS Habitat, disse que" as comunidades já vivem nestas zonas há mais de 100 anos, e o governo, ao invés de negociar, optou pela arrogância".
Para Cidália Gomes, da organização Ação de Desenvolvimento Rural e Ambiente, a lei de terras precisa ser revista, no sentido de pôr termo os conflitos de terras que observam nas comunidades rurais.
Gomes disse que muitos dos novos proprietários “legalizam sem estar no terreno, com as facilidades que têm e acabam por não fazer utilidade das terras".
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