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Huíla: Jovens com ensino médio procuram alternativas


 Angola Instituto superior politécnico da Huíla Lubango
Angola Instituto superior politécnico da Huíla Lubango

No dia do arranque de mais um ano lectivo no ensino geral em Angola, jovens com o ensino médio concluído na província da Huíla em diferentes áreas do saber e muitos deles candidatos à universidade queixam-se da dificuldade de acesso ao primeiro emprego.

Começar a trabalhar pelo menos com o ensino médio concluído é o sonho de muitos que clamam por mais empregos.

Empregos ainda raros para a juventude angolana - 1:38
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Eduardo Chitata sonha em integrar os quadros da saúde e por isso aguarda por um concurso público no sector.

“Também fiz a candidatura para o concurso público darei o meu melhor para que no concurso público seja admitido”, afirma.

Entre os jovens há quem depois de fazer uma formação profissional tenta inserir-se no mercado de emprego que se mostra avesso à oferta.

Matilde José conseguiu um crédito através do Fórum Angolano de Jovens Empreendedores (FAJE) para fazer avançar o seu negócio e alimentar esperanças.

“É boa-valia para nós jovens que não temos como conseguir e a partir de agora vou poder fazer mais coisas e comprar material que não consegui antes”, admite.

O académico Isaac Calenga alerta que atender os jovens nesta altura em maioria com oferta massiva de emprego será o grande desafio do próximo Governo que terá de saber desenhar políticas públicas eficazes para acudir o problema.

Ele também apoia os subsídios de formação, "uma política válida para os jovens poderem continuar a sua formação e conseguirem ter uma estabilidade académico-profissional a curto e médio prazo”.

Para o economista José Makuva, a massificação do emprego para os jovens só será possível com políticas públicas que "reduzam o papel do Estado no desempenho da economia, porque numa economia livre o homem ou sobrevive a partir do emprego ou a partir do auto-emprego”.

Refira-se que, apenas como referência, mais de nove mil candidatos concorrem a 1.885 vagas na Universidade Mandume Ya Ndemufayo.

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