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Hospital de Boa Entrada tenta superar dificuldades


O estabelcimento no município angolano de Amboim não registou nenhum caso de febre amarela apesar das suas limitações.

O Hospital de Boa Entrada, no município de Amboim, na província angolana de Kwanza Sul, enfrenta muitas dificuldades, mas os responsáveis respiram de alívio ao anunciarem não ter registado qualquer caso de febre amarela.

O atendimento é feito apenas a 40 por cento e há muitos pacientes que ficam sem acesso aos medicamentos.

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A médica residente Catarina Dembi Casseça explicou à VOA que o hospital não oferece medicamentos.

Quanto às demandas mais frequentes, Casseca apontou “dores de barriga, dores de cabeça e febres”.

A maternidade funciona, mas tem poucos enfermeiros.

O Hospital da Boa Entrada é de categoria municipal, tem uma capacidade de internamento de 100 camas e disponibiliza serviços de medicina, pediatria, consultas gerais, urgência, laboratório, radiologia, ecografia e consultas externas.

A directora Ana Maria Nhama disse ser um hospital que tem um afluxo muito grande de pessoas, com uma média de atendimento diário de 58 a 60 pacientes, mas quando chove o número pode chegar a 110.

Nhama, que é psicóloga, advoga um atendimento mais humanizado e personalizado.

Dois médicos, sendo uma angolana e um expatriado, preenchem o corpo clínico do hospital que, para casos mais graves, tem contado com a colaboração de médicos do Hospital Central da Gabela.

Entretanto, o estabelecimento necessita de, pelo menos, 10 médicos nas diversas especialidades.

A vila da Boa Entrada, que fica a sete quilómetros da cidade da Gabela, foi fundada a 18 de Agosto de 1938 e tem uma população de mais de 50 mil habitantes.

A única unidade hospitalar tem 23 trabalhadores entre médicos, enfermeiros, técnicos e catalogadores, entre outros.

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