Um atirador matou pelo menos quatro pessoas e feriu outras 11 perto de um mercado de Natal na cidade francesa de Estrasburgo, na noite de terça-feira, 11, antes de escapar da polícia.
Desconhece-se ainda o motivo do crime, mas, com a França ainda em alerta máximo após uma onda de ataques ordenados ou inspirados por militantes do Estado Islâmico desde o início de 2015, a procuradoria contra-terrorismo abriu uma investigação.
O ministro do Interior, Christophe Castaner, disse que o atirador era conhecido dos serviços de segurança e a prefeitura local afirmou que ele havia sido previamente identificado como uma ameaça de segurança.
Pessoas na área de Neudorf e no parque Etoile na cidade receberam ordens para ficar onde estavam enquanto policiais buscavam o atirador pelo chão e pelo ar.
O Parlamento Europeu, que está sediado em Estrasburgo nesta semana, foi colocado em isolamento.
“Houve uma série de tiros e pessoas correndo para todos os lados”, disse um comerciante ao canal de televisão BFM, adiantando que "durou cerca de 10 minutos”.
O Presidente francês Emmanuel Macron foi informado do incidente, revelou uma fonte do Palácio do Eliseu.
Um porta-voz do Parlamento Europeu disse que o prédio havia sido fechado e que os funcionários receberam ordens para não saírem.
“Meu pensamento está nas vítimas do tiroteio em Estrasburgo, que eu condeno com a maior firmeza possível”, escreveu o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, no Twitter.
Agências de segurança europeias temem por algum tempo que os militantes do Estado Islâmico que haviam deixado a Europa para lutar pelo grupo na Síria e no Iraque poderiam voltar após a derrota do grupo, com habilidades e motivação para conduzir ataques no continente.