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Herói de "Hotel Ruanda" declarado culpado de crimes terroristas


"Hotel Rwanda" hero Paul Rusesabagina in the pink inmate's uniform arrives from the Nyarugenge prison with Rwanda Correctional Service (RCS) officers at the Nyarugenge Court of Justice in Kigali, Rwanda, on September 25, 2020. - Paul Rusesabagina, whose a
"Hotel Rwanda" hero Paul Rusesabagina in the pink inmate's uniform arrives from the Nyarugenge prison with Rwanda Correctional Service (RCS) officers at the Nyarugenge Court of Justice in Kigali, Rwanda, on September 25, 2020. - Paul Rusesabagina, whose a

Rusesabagina, figura central do filme "Hotel Ruanda" pelos seus esforços para salvar pessoas durante o genocídio ruandês de 1994, negou todas as acusações.

O Supremo Tribunal do Ruanda considerou nesta segunda-feira Paul Rusesabagina do Famoso filme"Hotel Rwanda" e um grupo de co-arguidos culpados de acusações relacionadas com o terrorismo.

Ele e outros 20 foram acusados de 13 ofensas criminais pela sua alegada ligação às Forças Nacionais de Libertação, ou à FLN, um grupo de milícias que o governo ruandês acusa de terrorismo. No jornal The New Times of Rwanda, um jornal controlado pelo governo, os procuradores pediram pena de prisão perpétua para Rusesabagina e uma variedade de sentenças para os outros acusados.

Rusesabagina, figura central do filme "Hotel Ruanda" pelos seus esforços para salvar pessoas durante o genocídio ruandês de 1994, negou todas as acusações.

Rusesabagina deixou o Ruanda em 1996 e é um cidadão belga. Nos últimos anos, tem sido um crítico destacado do Presidente Paul Kagame e do seu governo.

A família e os defensores dizem que Rusesabagina foi efectivamente raptado em Agosto de 2020. Depois de chegar ao Dubai, Rusesabagina embarcou num avião privado e foi transportado para a capital do Ruanda, Kigali, onde foi detido.

A sua advogada Kate Gibson disse numa entrevista à Voz da América que Rusesabagina não recebeu um julgamento justo, dizendo que os advogados não estavam autorizados a trazer-lhe documentos e que quando os documentos chegavam para discussão, eram confiscados. O julgamento, disse ela, estava "tão abaixo dos padrões internacionalmente reconhecidos para um julgamento justo que o veredicto em si não tem qualquer consequência particular".

Os observadores independentes parecem concordar. Representantes do Centro de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados Americana que têm estado a acompanhar o julgamento como parte da Clooney Foundation for Justice's TrialWatch fizeram eco do sentimento da Gibson.

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