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Guiné-Bissau deve efectuar um censo dos seus funcionários públicos para mais eficiência salarial, diz FMI


Sede do FMI em Washington DC
Sede do FMI em Washington DC

A instituição quer também uma nova lei do IVA

A Guiné-Bissau deve dar prioridade à aplicação de uma nova lei do IVA e a uma administração “mais eficiente da sua conta salarial apoiado por um novo censo de empregados do sector civil”, disse o Fundo Monetário Internacional FMI) num comunicado emitido quarta-feira.

No comunicado o FMI confirmou a entrega de cerca de 3,2 milhões de dólares, ao abrigo de uma Facilidade de Crédito Alargado de 38,4 milhões aprovada em Janeiro. Isso eleva para 6,4 milhões de dólares o crédito já concedido ao abrigo desse programa.

Na sua declaração o FMI disse que o desempenho do programa estabelecido pelo FMI foi até agora “satisfatório” o que “reflecte a capacidade das autoridades manterem a estabilidade macroeconómica num ambiente externo muito difícil causado por repercussões e condições financeira globais mais restritas”.

Para o FMI avanços no sector económico têm que incluir “uma consolidação fiscal que assegure a sustentabilidade da dívida a médio prazo”, recordando depois que “a agenda estrutural tem como objectivo fortalecer a governação e parâmetros de medidas contra a lavagem de dinheiros e contra o financiamento de terrorismo, melhorar a administração de recursos fiscais e investimento público , aumentar a transparência, responsabilização e combater a corrupção”.

“As prioridades são o fortalecimento da angariação e administração de rendimentos, incluindo através da aplicação de uma nova lei do IVA e uma administração mais eficientes da conta salarial apoiada por um novo censo dos empregados dos sector público”.

O FMI prevê para este ano para a Guiné Bissau um crescimento de 4,5% e 5% no próximo ano enquanto a inflação deverá atingir os 7,8% este ano descendo para 5,5% no próximo ano

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