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Guiné-Conacri conta votos das presidenciais


Alpha Condé (à esquerda) e Cellou Daille Diallo (à direita) durante a campanha
Alpha Condé (à esquerda) e Cellou Daille Diallo (à direita) durante a campanha

Na Guiné-Conacri prossegue a contagem dos votos para determinar quem será o novo presidente deste país da África Ocidental.

A eleição de domingo, que colocou o presidente em exercício Alpha Condé contra o líder da oposição Cellou Dalein Diallo, foi o culminar de meses de agitação política por causa de uma nova constituição polémica que permitiu a Conde contornar o limite de dois mandatos para o cargo de presidente.

Condé tornou-se o primeiro presidente eleito democraticamente na Guiné em 2010, após décadas como ativista da oposição.

A nova constituição gerou protestos em massa e duras críticas de grupos de direitos sobre o retrocesso da democracia no país. Pelo menos 50 pessoas foram mortas no ano passado durante protestos em massa contra a nova constituição.

Na véspera das eleições, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, emitiu uma declaração apelando a "todas as partes interessadas nacionais para garantir que as eleições sejam conduzidas de forma inclusiva e pacífica."

Guterres exortou todos os líderes políticos e seus apoiantes a absterem-se de “atos de incitamento, linguagem inflamatória, discriminação étnica e violência” e também “para resolverem quaisquer disputas que possam surgir por meios legais”.

Condé enfrentava 10 outros candidatos além de Diallo, um ex-primeiro-ministro que terminou em segundo lugar atrás do Conde nas eleições de 2010 e 2015.

Diallo alertou sobre fraudes eleitorais e disse que contestará quaisquer irregularidades. Os resultados finais não são esperados dentro de vários dias.

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