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Guiné-Bissau: Situação complicada para a imprensa


Jornalistas em protesto contra vandalização da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau
Jornalistas em protesto contra vandalização da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau, subiu de 95ª. para 92ª. posição no Indice Mundial da Liberdade de Imprensa divulgada neste quarta-feira, 3, pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RFS).

No entanto, o cenário do sector, marcado no último ano por assaltos à Rádio Capital FM e a jornalistas, é considerado “extremamente complicado” pelo responsável dos RSF para África Ocidental, Sabidou Marong, em declarações à VOA.

Esta é também a leitura de profissionais em Bissau.

O editor-chefe da Rádio “Sol Mansi”, Ammadi Diouf Djaló, considera que a imprensa guineense “não conseguiu ainda servir de ponte entre o poder e o povo”.

Na opinião do jornalista da Rádio Galáxia de Pindjiguiti, Tiano Badjana, a imprensa guineense “tem desempenhado o seu papel, que é, ser aquela voz do povo”.

Badjana recua no tempo para salientar a importância da imprensa nacional no percurso histórico da Guiné-Bissau, mas apesar desta “proeza histórica”, ele considera que a imprensa guineense vive com muitas limitações, sobretudo, económicas.

Mas, mesmo assim, diz, “tem feito o seu trabalho”.

Por sua vez, o jornalista da Televisão Pública, João Umpa Mendes, afirma que a “imprensa como instrumento de contrapeso e espelho da sociedade” ainda vive uma fase de “transição marcada por oposição interna dentro da própria classe”.

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