Links de Acesso

Guiné-Bissau: Sindicato de jornalistas denuncia ataques "por parte de alguns círculos de propagandas do regime"


Jornalistas em protesto contra vandalização da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau. (Foto de Arquivo)
Jornalistas em protesto contra vandalização da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau. (Foto de Arquivo)

O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (Sinjotecs) manifesta a sua preocupação com campanhas de desinformação e ataques aos profissionais de comunicação "por parte de alguns circulos de propagandas do regime".

Em nota, o Sinjotecs diz registar com preocupação a invasão da rádio e da televisão públicas na segunda-feira, 4, por homens armados, e consequente expulsão de profissionais daqueles órgãos, após o anúncio da dissolução da Assembleia Nacional Popular.

“Esta ação é uma afronta à liberdade de imprensa e de expressão, e um atentado à segurança dos profissionais que se encontravam apenas a cumprir o seu dever laboral”, lê-se na nota com data de quarta-feira, 6.

O Sinjotecs “condena com veemência este ato indigno num Estado de direito democrático e pede que ações do género não voltem a acontecer” e “lembra às autoridades guineenses, particularmente aos órgãos da soberania, que a informação é um bem público e a liberdade de imprensa que é a essencia deste bem é um direito consagrado na Constituição da República da Guiné-Bissau”.

"Guiné-Bissau vai passar por dias difíceis e pode haver caça às bruxas"
please wait

No media source currently available

0:00 0:08:05 0:00

Aos profissionais, a organização de classe encoraja-os a observarem "as leis tendentes a promover um jornalismo de qualidade, equidistante de quaisquer círculos de interesse".

Depois da invasão dos órgãos públicos, a Televisão da Guiné-Bissau retomou as emissões, enquanto na Rádio Difusão Nacional, o Governo de gestão nomeou Baio Danso, para o cargo de director-geral.

Fórum

XS
SM
MD
LG