Na Guiné-Bissau, o Procurador Geral da República (PGR) denuncia a fuga de magistrados ao longo de 2018, por causa de baixo salário e falta de infraestruturas.
A situação, segundo Bacari Biai, poderá provocar um vazio nas magistraturas judiciais da Guiné Bissau.
Falando no balanço de um ano cargo, Biai disse que "há tribunais na sede de um partido", em condições precárias e vulneráveis a desabar.
A precariedade de condições é comum, dizem analistas.
Um deles é Rui Landim que acrescenta que a observação do PGR é tardia, e é necessária formação para a classe.
Outros dizem que o desempenho dos profissionais judiciais deixa muito a desejar.
Em relação a isso, o advogado Alex Bassuco diz que um magistrado judicial ou do ministério público precisa de ter em conta a integridade moral, e decidir os casos independente de qualquer influência.
Adão Ramalho