A polícia cercou a sede do Partido da Renovação Social (PRS) em Bissau e dispersou militantes e dirigentes, antes de uma reunião da Comissão Politica do partido liderado por Fernando Dias.
O encontro visava debater a situação atual do terceiro partido mais voltado nas eleições legislativas de 4 de junho de 2023, depois de uma ala de dirigentes denominada “Inconformados” ter assumido a oposição à liderança de Dias.
Apesar do cerco da polícia, que também incluía a casa do líder do PRS, Dias e os outros conselheiros conseguiram furar o cerco policial e fazer a reunião.
“Na verdade, a polícia invadiu a sede e há uma ordem de que ninguém pode reunir. Mas tivemos um plano secundário, apesar de tudo. O Presidente Dias fará uma declaração à imprensa “, disse uma fonte do partido que preferiu não se identificar.
Roberto Mbesba, porta-voz do PRS, responsabilizou o poder político e militar do país "por tudo o que se passa contra o PRS".
"Tudo isso é obra do Presidente, Umaro Sissoco Embaló, com a cobertura do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan", acrescentou.
O chamado grupo de “Inconformados”, que defende um congresso extraordinário para eleger uma nova direção do PRS, liderado pelo atual ministro das Finanças, Ilídio Té, pediu ao Supremo Tribunal de Justiça a criação de uma Comissão Transitória àté a realização da reunião magna do partido, encabelada por Ibraima Sory Djalo, um dos fundadores do partido.
Fórum