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Guiné-Bissau: Grupo da sociedade civil considera inviável realizar eleições a 18 de Novembro


Guiné-Bissau, mesa de voto, 2014
Guiné-Bissau, mesa de voto, 2014

Grupo pede uma reunião para a validação de nova data e pede a suspensçºao do recenseamento eleitoral.

O Grupo das Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (Gosce) diz que étecnicamente é inviável o cumprimento da data de 18 de Novembro para a realização das eleições legislativas, sem o risco de violação da Lei eleitoral e os calendários nela previstos.

Guiné-Bissau: Grupo da sociedade civil considera inviável realizar eleições a 18 de Novembro
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O grupo quer que o governo convoque todos os partidos com representação parlamentar, signatários do acordo de Conacri, o P5 e a sociedade civil, para a validação de uma nova data sem pôr em causa o carácter legal do processo.

O objectivo é " influenciar uma maior participação dos actores da sociedade civil, de um lado, e por outro lado, dos actores políticos, que são, na verdade, um dos elementos essenciais para que as eleições possam decorrer de uma forma pacifica, justa e transparente”, diz Rui Jorge, do Gosce.

O grupo pede também a suspensão do recenseamento eleitoral e todos os anúncios relacionados ao nível da comunicação Social.

A posição do Gosce acontece 15 dias depois do governo não conseguir dar iniciar ao processo de recenseamento eleitoral, mesmo com vários apelos à comunidade internacional.

Em relação a isso, Jorge diz que “o cronograma anteriormente difundido já é extemporâneo. O que resta é começar a discutir um novo cronograma, de acordo com a legislação eleitoral, porque qualquer tentativa de avançar com a eleições sem cumprir com os pré-requisitos legais pode despoletar em situações não desejáveis”.

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