Links de Acesso

Guiné-Bissau: Em dia do anúncio dos resultados eleitorais, líder partidário pede que PR convide vencedor a governar


Baciro Djá, presidente da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), em campanha, Guiné-Bissau
Baciro Djá, presidente da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), em campanha, Guiné-Bissau

Baciro Djá, presidente da FREPASNA, diz que um partido ganhou com maioria absoluta.

A Guiné-Bissau acorda nesta quinta-feira, 8, com uma grande expectativa em torno dos resultados das eleições legislativas de domingo, 4, cujo anúncio será feito pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) às 12 horas num hotel da capital.

O movimento das ruas continua normal, nomeadamente nos mercados e bairros, mas não há aulas e as instituições do Estado estão praticamente desertas, embora não tenha havido qualquer orientação do Governo nesse sentido.

As forças de segurança também aumentaram a sua presença nas ruas e há vários acessos fechados, nomeadamente nas proximidades da Presidência da República.

A potencial reacção do Presidente e das lideranças partidárias também contribui para essa expectativa.

Presidência da República, Guiné-Bissau
Presidência da República, Guiné-Bissau

Um partido obteve "maioria qualificada"

Entretanto, na quarta-feira, 7, em conferência de imprensa, o presidente da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA) afirmou que um partido ganhou "e com maioria absoluta" e pediu ao Presidente da República que indique esse partido para formar Governo.

Baciro Djá desafiou Umaro Sissoco Embaló, "na qualidade de Presidente em exercício da conferência de Chefes de Estado da CEDEAO e membro do painel de Presidentes da União Africana, a "assumir as suas responsabilidades políticas, nacionais e internacionais, e nomear o partido vencedor das eleições de 4 de Junho para que o país possa ter paz e tranquilidade".

Ele acrescentou que "na Guiné-Bissau, para além da compra de consciências, não é possível que haja fraudes eleitorais, porque todo o partido organizado tem o resultado na sua posse” e por isso Djá garante não haver motivos para conflitos pós-eleitorais.

O antigo primeiro-ministro apelou os partidos políticos a assumirem também as suas responsabilidades patrióticas e políticas e , consequentemente, "felicitar os que saírem vencedores".

Baciro Djá concluiu que respeitará os resultados, mas afirmou que "não se pode considerar as eleições do dia 4 de Junho justas, livres e transparentes porque verificou-se a compra de consciência dos eleitores e, por isso, apelou à Polícia Judiciária e à Procuradoria Geral da Republica a abrirem um inquérito para apurar as responsabilidades criminais.

Fórum

XS
SM
MD
LG