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Guiné-Bissau: CNE desmente que piratas informáticos tenham alterado dados eleitorais


A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau (CNE) afirmou ser completamente falsa a revelação de uma revista portuguesa de que o sistema informático terá sido inflitrado por hackers que adulteraram o resultado a favor do candidato Umaro Sissoco Embaló na segunda volta da eleição presidencial de 29 de Dezembro.

Em comunicado assinado pelo seu presidente, José Pedro Sambú, a CNE “informa a opinião pública nacional e internacional, da falsidade desta suposta investigação e concomitanmente desprovida de técnicas apropriadas para uma investigação responsável e credível”.

Sambu lembra que a CNE, “reiteradas vezes informou que o seu sistema informático não está ligado a internet” e que “serve apenas para a compilação de actas de apuramentos regionais, obviamente, resultados vindos das Comissões Regionais de Eleições, através da pen drive e em formato papel, devidamente assinado pelos membros do Plenático, incluindo representantes de candidatos, assim como delegados do Ministério Público”.

Além disse, conclui a CNE, “neste particular, cada uma das cada uma das candidaturas está na posse de actas de apuramento regionais, trazudias em apuramento nacional”.

Esta reação surge depoios da revista portuguesa Sábado ter revelado na quinta-feira, 29, que um grupo de piratas informáticos do Barreiro, em Portugal teria entrado no computador da CNE para falsear os resultados da eleição.

Sem muitos detalhes, a revista diz ter falado com o grupo, de três elementos, que terão sido contratados para o efeito, mas sem indicar quem.

A mesma fonte acrescenta que uma guerra em torno do pagamento terá estado na origem da revelação de todo o esquema, que envolve pelo menos três pessoas, de nacionalidades diferentes, que também não foram revelados.

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