Em Moçambique, aumentam as críticas da sociedade civil ao presidente Armando Guebuza por ter apresentado o candidato da Frelimo, Filipe Nyusi, numa missão de Estado, as chamadas presidências abertas. Para alguns, Guebuza violou a constituição do país e para outros esta exposição de Nyusi pode retirar-lhe protagonismo quando se aproximar a data da campanha e das eleições de Outubro.
Vários sectores da sociedade civil são unânimes em afirmar que o chefe de Estado violou a Constituicao ao fazer essa apresentaçao numa missao cujas despesas sao custeadas pelo Estado.
O arquitecto e analista Tomás Rondinho diz que isso é totalmente inaceitável.
“Se o Presidente estava numa agenda partidária, eu acho que tudo tem razão de ser, mas partindo do princípio de que ele viajava com agenda do Estado e como Presidente do país, eu acho totalmente desenquadrado”, considerou o arquitecto.
Para o jurista Fernando Nhantumbo, bem vistas as coisas, a apresentação de Nyussi antes ou fora da época, até poderá ofuscar a sua campanha porque quando esta começar ele já não terá nada para dizer ao eleitorado.
A Frelimo, na voz do seu porta-voz, Damiao José, diz que se tratou de uma simples apresentaçao do candidato do partido. José esclareceu, no entanto, que as despesas do candidato foram custeadas pelo partido.
Por sua vez, o sociólogo e professor universitário Joao Colaço considera que com essa apresentaçao, o presidente Guebuza atropelou a Constituiçao.
Na sua opinião, o Presidente da República é presidente dos moçambicanos, e sendo ele presidente dos moçambicanos, deve agir em conformidade com a Constituição e não pode agir promovendo uns em detrimento de outros.
“Ao fazer isso, eu penso que, claramente, o Presidente violou a Constituiçao porque ele não estava numa missão partidária, mas sim numa missão de Estado, e estando numa missao de Estado o Presidente da República misturou assuntos partidários com assuntos de Estado, e ele não pode fazer isso”, concluiu Joao Colaço.
O Centro de Integridade Pública e vários outros sectores da sociedade civil criticaram também a atitude do Presidente da República, defendida pela Frelimo como normal em democracia.
Vários sectores da sociedade civil são unânimes em afirmar que o chefe de Estado violou a Constituicao ao fazer essa apresentaçao numa missao cujas despesas sao custeadas pelo Estado.
O arquitecto e analista Tomás Rondinho diz que isso é totalmente inaceitável.
“Se o Presidente estava numa agenda partidária, eu acho que tudo tem razão de ser, mas partindo do princípio de que ele viajava com agenda do Estado e como Presidente do país, eu acho totalmente desenquadrado”, considerou o arquitecto.
Para o jurista Fernando Nhantumbo, bem vistas as coisas, a apresentação de Nyussi antes ou fora da época, até poderá ofuscar a sua campanha porque quando esta começar ele já não terá nada para dizer ao eleitorado.
A Frelimo, na voz do seu porta-voz, Damiao José, diz que se tratou de uma simples apresentaçao do candidato do partido. José esclareceu, no entanto, que as despesas do candidato foram custeadas pelo partido.
Por sua vez, o sociólogo e professor universitário Joao Colaço considera que com essa apresentaçao, o presidente Guebuza atropelou a Constituiçao.
Na sua opinião, o Presidente da República é presidente dos moçambicanos, e sendo ele presidente dos moçambicanos, deve agir em conformidade com a Constituição e não pode agir promovendo uns em detrimento de outros.
“Ao fazer isso, eu penso que, claramente, o Presidente violou a Constituiçao porque ele não estava numa missão partidária, mas sim numa missão de Estado, e estando numa missao de Estado o Presidente da República misturou assuntos partidários com assuntos de Estado, e ele não pode fazer isso”, concluiu Joao Colaço.
O Centro de Integridade Pública e vários outros sectores da sociedade civil criticaram também a atitude do Presidente da República, defendida pela Frelimo como normal em democracia.