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Grupo mercenário russo Wagner no Mali preocupa CEDEAO, diz Sissoco Embaló


José Mário Vaz, antigo Presidente (esq), e Umaro Sissoco Embaló (dir), actual Presidente, na posse de Vaz como membro do Conselho de Estado, Bissau, 21 Julho 2023
José Mário Vaz, antigo Presidente (esq), e Umaro Sissoco Embaló (dir), actual Presidente, na posse de Vaz como membro do Conselho de Estado, Bissau, 21 Julho 2023

Troika integrada pela Guiné-Bissau, Benim e Nigéria está a analisar a situação do grupo e o combate ao terrorismo na África Ocidental.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está preocupada com a presença de mercenários do grupo russo Wagner no Mali, disse o Presidente da Guiné-Bissau.

Em declarações a jornalistas após dar posse ao antigo Presidente da Repúlica José Mário Vaz como membro do Conselho da República, nesta sexta-feira, 21, Umaro Sissoco Embaló reconheceu que "estamos preocupados com essa presença e não só", em referência aos mercenários presentes no Mali.

"Mas a troika está a trabalhar", acrescentou Sissoco Embaló em referência ao grupo criado na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governos da CEDEAO realizada em Bissau no dia 9, integrada pela Guiné-Bissau, Benim e Nigéria para analisar essa presença.

Numa reunião na semana passada na Nigéria, a troika voltou a defender a operacionalização do Plano de Ação para a Erradicação do Terrorismo em conjunto com outras medidas de segurança.

Umaro Sissoco Embaló disse ainda que os chefes de Estado-Maior da CEDEAO vão reunir-se em breve na Nigéria, para analisar "não só a questão jihadismo, (mas) temos de acabar com os golpes".

O grupo mercenário russo Wagner praticamente substituiu as forças da França e da ONU, que devem sair no fim do ano, no Mali, que luta contra grupos radicais islâmicos há anos.

 Especialistas dizem que o Wagner pode estar envolvido no conflito do Sudão
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Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso estão suspensos da CEDEAO desde que militares assumiram o poder através de golpes de Estado.

A organização aguarda que esses países regressem à normalidade constitucional nos dois próximos anos.

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