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Governo moçambicano suspende concurso de empresa sul-africana por incumprir a lei


A ideia é dar oportunidades às empresas nacionais

O Governo moçambicano suspendeu um concurso de cerca de 50 milhões de dólares, lançado pela petrolífera sul-africana, Sasol, por incumprimento da lei.

A decisão ocorre depois de exigências do empresariado nacional relativamente a uma maior participação nos projectos de exploração de petróleo e gás, no contexto do conteúdo local,

O concurso visava, fundamentalmente, o transporte de cerca de três mil barris de petróleo leve, por dia, que a Sasol prevê produzir em Inhassoro, na província de Inhambane.

O ministro moçambicano dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, disse que a Lei do Petróleo, aprovada pelo Parlamento, prevê que neste tipo de negócio deve ser priorizado o lançamento de concursos públicos “de forma transparente para permitir que as empresas nacionais possam ter as mesmas oportunidades que as outras nesses concursos".

Mas para o analista Tomás Rondinho, não basta apenas suspender concursos, é preciso também rever os contratos com as multinacionais que operam em Moçambique, incluindo a Mozal.

A suspensão do concurso lançado pela SASOL traduz o mal-estar das autoridades moçambicanas relativamente às actividades da companhia no país.

Entretanto, Maurício Malate, da Sasol diz que Moçambique continua no centro da estratégia de crescimento da companhia ao nível da África Austral.

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