Segundo o telejornal do canal de televisão moçambicano, STV, desta quarta-feira, 23, o Governo vai garantir que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, faça o registo eleitoral antes de 29 de Abril, data em que termina o prazo de recenseamento para as eleições gerais de 15 de Outubro.
O compromisso do Governo é visto como uma concessão sem precedentes, contudo a notícia da STV não foi confirmada por mais nenhuma fonte.
Acredita-se que Dhlakama esteja na base da Renamo nas montanhas da Gorongosa, onde o seu partido crê ser o único lugar seguro para o líder fazer o registo.
Na terça-feira a Renamo havia solicitado ao Governo a prorrogoção do prazo de registo, por 30 dias, para que não só Dhlakama pudesse recensear-se, mas também, e segundo este partido, garantir que todos os apoiantes da Renamo pudessem fazê-lo.
O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, em declarações à Agência de Notícias de Moçambique (AIM), confirmou a recepção do pedido, afirmando que poderá ser agendada uma reunião plenária para debater o assunto ainda esta quinta-feira, 24.
Confrontos na Gorongosa
Nesta terça-feira registaram-se confrontos entre as partes, o que pode pôr em causa a segurança de Dhlakama.
Os ataques aconteceram em Nhaulunga, a dez quilómetros de Satunjira, onde já foi a sede da Renamo, antes de ser ocupada pelo exército do Governo. Segundo a STV, dois soldados do Governo foram mortos nestes confrontos.
Na noite de ontem, 23, reportou a STV, o Governo terá aceite a proposta da Renamo, de não ter quaisquer forças militares naquela área, que teria rejeitado antes.
Estão oito equipas de registo eleitoral no distrito da Gorongosa que nunca conseguiram fazer o seu trabalho devido aos ataques constantes entre as forças do Governo e da Renamo. A efectivar-se a proposta da Renamo, as equipas de registo serão protegidas apenas pelos seus militares e não haverá presença militar do Governo.
O compromisso do Governo é visto como uma concessão sem precedentes, contudo a notícia da STV não foi confirmada por mais nenhuma fonte.
Acredita-se que Dhlakama esteja na base da Renamo nas montanhas da Gorongosa, onde o seu partido crê ser o único lugar seguro para o líder fazer o registo.
Na terça-feira a Renamo havia solicitado ao Governo a prorrogoção do prazo de registo, por 30 dias, para que não só Dhlakama pudesse recensear-se, mas também, e segundo este partido, garantir que todos os apoiantes da Renamo pudessem fazê-lo.
O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, em declarações à Agência de Notícias de Moçambique (AIM), confirmou a recepção do pedido, afirmando que poderá ser agendada uma reunião plenária para debater o assunto ainda esta quinta-feira, 24.
Confrontos na Gorongosa
Nesta terça-feira registaram-se confrontos entre as partes, o que pode pôr em causa a segurança de Dhlakama.
Os ataques aconteceram em Nhaulunga, a dez quilómetros de Satunjira, onde já foi a sede da Renamo, antes de ser ocupada pelo exército do Governo. Segundo a STV, dois soldados do Governo foram mortos nestes confrontos.
Na noite de ontem, 23, reportou a STV, o Governo terá aceite a proposta da Renamo, de não ter quaisquer forças militares naquela área, que teria rejeitado antes.
Estão oito equipas de registo eleitoral no distrito da Gorongosa que nunca conseguiram fazer o seu trabalho devido aos ataques constantes entre as forças do Governo e da Renamo. A efectivar-se a proposta da Renamo, as equipas de registo serão protegidas apenas pelos seus militares e não haverá presença militar do Governo.
