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Governo da Guiné-Bissau quer reunião de parceiros em Março


Les GMI (Groupement Mobile d'Intervention) de la police patrouillent aux alentours de l'Assemblée nationale de Dakar, au Sénégal, le 19 avril 2018. (VOA/Seydina Aba Gueye)
Les GMI (Groupement Mobile d'Intervention) de la police patrouillent aux alentours de l'Assemblée nationale de Dakar, au Sénégal, le 19 avril 2018. (VOA/Seydina Aba Gueye)

Conselho de Segurança deve tomar hoje uma posição sobre o país.

O Governo da Guiné-Bissau, a Comunidade dos Estados da África Ocidental (Cedeao) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pretendem realizar um encontro em Março, em Nova Iorque, com os seus parceiros internacionais, regionais e sub-regionais".

A informação foi revelada nesta quarta-feira pela encarregada de Negócios da Bissau junto das Nações Unidas Maria-Antonieta Pinto Lopes D´Alva durante a reunião do Conselho de Segurança, na qual o Representante Especial para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, apresentou o último relatório da ONU sobre o país.

"A instabilidade na Guiné-Bissau não termina com eleições, e a situação agora enfrentada é exemplo disso. Por isso, continuamos a pedir à comunidade internacional que se mantenha empenhada em consolidar as nossas estruturas e a trabalhar com as autoridades nacionais num papel de guia e parte de um dialogo franco e aberto que previna outras crises que ameaçam a paz e estabilidade", justificou Lopes d'Alva para justificar o encontro.

Na reunião do Conselho de Segurança, Miguel Trovoada apresentou um relatório de 18 páginas em que pediu a renovação do mandato por um ano da missão da ONU na Guiné-Bissau.

No documento, o secretário-geral da ONU revelou estar preocupado com a situação na Guiné-Bissau e pediu a renovação do mandato da missão da organização no país (Uniogbis).

Ban Ki-moon apontou o dedo à “crise no principal partido político, PAIGC, e na liderança política da Guiné-Bissau” que, para ele “tem impedido o país de avançar com a sua agenda nacional de reforma durante mais de seis meses”.

Por isso, o secretário-geral apela "aos líderes da Guiné-Bissau, incluindo o seu Presidente, primeiro-ministro e líder do parlamento, que cumpram o compromisso de trazer estabilidade política no melhor interesse da nação."

“A estagnação põe em risco as perspetivas brilhantes para o país que existiam depois da reunião de parceiros que aconteceu em Março" de 2014, escreve o secretário-geral da ONU, destacando que “neste contexto, é o povo da Guiné-Bissau quem ainda não teve oportunidade de beneficiar das vantagens prometidas pelo seu Governo democraticamente eleito",

O Conselho de Segurança deve anunciar nesta quinta-feira as suas decisões, esperando que renove a missão da ONU na Guiné-Bissau.

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