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Governo americano determina que estudantes estrangeiros com aulas on-line devem deixar o país


Estátua de John Harvard na universidade com seu nome
Estátua de John Harvard na universidade com seu nome

O Governo americano decidiu nesta segunda-feira, 6, que estudantes estrangeiros matriculados em instituições com aulas apenas on-line deixem o país ou matriculem-se em escolas ou universidades com ensino presencial.

A medida visa estudantes com os vistos F-1 e M-1 a partir da retomada do ano letivo, geralmente em setembro.

Caso esses estrangeiros não se adequem à determinação, as autoridades imigratórias podem aplicar sanções que incluem a remoção ao país de origem.

"Caso os estudantes estejam nessa situação, eles devem deixar o país ou tomar medidas alternativas para manter o estatuto de não imigrante, como uma carga horária reduzida ou apresentar atestado médico apropriado", revelou o comunicado do Departamento de Imigração e Alfândega.

No caso de escolas com aulas presenciais e à distância, o Governo permitirá que apenas alunos com visto F, para cursos académicos, poderão fazer uma ou mais disciplinas on-line, desde que não seja o curso inteiro.

Essa flexibilidade não vale para estrangeiros com o visto M, ou seja para educação profissionalizante ou que estejam no país para estudar inglês.

Nesses casos, os estudantes deverão fazer todas as aulas em presença.

Entretanto, as instituições de ensino discutem a retoma das aulas presenciais interrompidas por causa da pandemia do novo coronavírus.

Algumas universidades admitiram que não reabrirão até 2021, depois do prazo determinado pelo Governo.

A Universidade Harvard, uma das mais importantes do país, por exemplo, anunciou que os novos alunos serão convidados a morar no campus no retorno às aulas, masas aulas continuarão à distância.

Nesta segunda-feira, o Presidente Donald Trump pediu a abertura das aulas ainda nos próximos meses.

"As escolas devem abrir no outono!", escreveu no Twitter.

Refira-se que o país enfrenta nas últimas semanas um enorme aumento de casos, que se aproximam dos três milhões, enquanto mais de 130 mil pessoas já morreram devido à pandemia.

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