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Governadores da Amazônia Legal pressionam Bolsonaro para receber ajuda estrangeira


Amazónia continua a arder
Amazónia continua a arder

Governadores de estados que compõem a Amazônia Legal demonstraram em reunião ao Presidente brasileiro Jair Bolsonaro que defendem a ajuda oferecida por outros países para combater os incêndios na Amazônia e preservar a floresta.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que toda ajuda internacional é necessária e que a situação ambiental se agravou devido ao posicionamento do Palácio do Planalto.

“Nós enfatizamos muito fortemente a necessidade da cooperação internacional, com defesa da soberania nacional claro. Porém, achamos que não é o momento de rasgar dinheiro. Sobretudo no que se refere ao Fundo Amazônia. Nós defendemos que seja retomado”, afirmou.

Bolsonaro tem rebatido todas as críticas internacionais.

Ele autorizou o uso das Forças Armadas no combate aos incêndios nos nove estados da Amazônia Legal e tem dito que países estrangeiros têm interesse na Amazônia em razão das riquezas da região e que o Brasil deve preservar sua soberania no local.

Ele orientou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a proceder com os governadores da Amazônia Legal medidas para chegarem ao parlamento na próxima semana em favor da floresta.

“Determinei ao ministro Onyx Lorenzoni que até a quinta-feira da semana que vem junto com os senhores enviem o pacote de medidas ao Parlamento para solucionarmos esse problema. Mas isso apenas está potencializado pela TV Globo e por outros países porque nosso governo não aceitou demarcar mais dezenas de áreas indígenas no Brasil. Se tivéssemos feito isso as queimadas acabariam em questão de minutos”, ressaltou.

Para o especialista em segurança pública, Luis Flávio Sapori, o Governo precisa agir rapidamente para que os problemas na Amazônia não saiam do controle.

Por que a situação da Amazónia no Brasil impacta o mundo todo?
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“O Governo brasileiro precisa reconhecer que se não tomar medidas concretas a situação do desmatamento da Amazônia tende a sair do controlo, o que justifica a reacção de importantes líderes políticos mundiais. A maior parte da Amazónia é património brasileiro, sem dúvida, mas preservá-la é de interesse de todos. Temos responsabilidade nesse sentido e é justo sermos cobrados pela comunidade internacional quando relaxamos nos mecanismos de preservação”, afirmou aquele especialista.

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