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Governador de Indiana é a mais recente autoridade dos EUA a visitar Taiwan no meio de tensões com a China


Governador Eric Holcomb
Governador Eric Holcomb

TAIPEI, 21 de Agosto (Reuters) - O governador de Indiana, Eric Holcomb, chegou a Taipei neste domingo (21), tornando-se a mais recente autoridade dos Estados Unidos a visitar Taiwan e desafiando a pressão da China para que tais viagens não aconteçam.

A China, que reivindica a democraticamente governada Taiwan como seu próprio território, apesar das fortes objecções do governo de Taipei, vem realizando jogos de guerra e exercícios nas imediações, desde que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, fez uma visita de dois dias a Taipei, no início deste mês.

Na semana passada, um segundo grupo de legisladores dos EUA visitou Taiwan.

O governador Holcomb escreveu no twitter que também visitaria a Coreia do Sul, enquanto o gabinete presidencial de Taiwan disse que se encontraria com a presidente Tsai Ing-wen na manhã de segunda-feira (23).

“Estou energizado para passar esta semana construindo novos relacionamentos, reforçando os de longa data e fortalecendo as principais parcerias do sector com Taiwan e Coreia do Sul”, escreveu Holcomb.

Ele denominou a sua visita a Taiwan e à Coreia do Sul como uma "viagem de desenvolvimento económico", dizendo que foi o primeiro governador dos EUA a vir a Taiwan desde que a pandemia do COVID-19 começou, há mais de dois anos.

"A nossa delegação passará esta semana a reunir com funcionários do governo, líderes empresariais e instituições académicas para fortalecer ainda mais as conexões económicas, acadêmicas e culturais de Indiana com Taiwan e Coreia do Sul", escreveu Holcomb em sua conta no Twitter.

Não houve resposta imediata da China à sua chegada.

Pelosi visita Taiwan, desafiando a China
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A China diz que Taiwan é a questão mais importante e sensível das suas relações com Washington e que a considera uma questão interna.

O governo de Taiwan diz que, como a República Popular da China nunca governou a ilha, não tem o direito de reivindicá-la e que apenas os seus 23 milhões de habitantes podem decidir o seu futuro.

Os exercícios militares da China continuam em torno de Taiwan, embora em menor escala do que imediatamente após a viagem de Pelosi.

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