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Governante são-tomense chama de “arbitrária e ilegal” a paralisação dos profissionais da televisão pública


Trabalhadores da Televisão São-Tomense em greve (Foto de Arquivo)
Trabalhadores da Televisão São-Tomense em greve (Foto de Arquivo)

Américo Lucas diz que a paralisação que dura eum dia é uma atitude anárquica

O secretário de Estado para Comunicação Social de São Tomé e Príncipe classificou como “arbitraria e ilegal” a paralisação iniciada ontem na Televisão São-Tomense (TVS) e disse que o Governo saberá agir em função desse processo”.

“Esta paralisação é uma atitude anárquica por parte da aqueles que assim decidiram, muito particularmente a nível da nossa televisão”, afirmou Adelino Lucas, em declarações à imprensa nesta sexta-feira, 27, um dia depois dos profissionais da televisão pública terem paralisado as suas actividades em protesto contra o atraso no pagamento de três meses do subsídio a comunicação social.

O governante lembrou que a greve tem as suas normas e seus procedimentos próprios e que não recebeu "nenhuma nota de pré-aviso de greve, ainda assim um período de 10 dias depois do anúncio de greve, para assim de facto consumar a greve".

"Não foi o caso", sublinhou Lucas, quem reconheceu que "na verdade houve um atraso a nível das Finanças para a liquidação destas despesas, mas, nós prometemos que esta semana o problema seria resolvido”.

Ele afirmou que "tudo indica que provavelmente ainda hoje, sexta-feira, as pessoas terão os valores nas suas contas".

Ontem, a presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social de São Tomé e Príncipe tinha prometido manter a paralisação se o Governo não cumprisse o acordado.

Yolanda Graça lembrou ainda que o não pagamento do subsídio é apenas um dos vários problemas com que se deparam os profissionais da comunicação social.

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