Os gambianos elegem neste sábado, 9, os deputados da Assembleia Nacional com as pesquisas a indicarem que o partido do Presidente Adama Barrow, reeleito em Dezembro, pode cosneguir a maioria absoluta.
Assim como nas eleições presidenciais, as legislativas são uma nova oportunidade para o país consolidar a transição democrática iniciada com a primeira eleição de Barrow há cinco anos, após 20 anos da feroz ditadura de Yahya Jammeh.
Estas eleições legislativas ocorrem depois de três países terem experimentado golpes de Estado na África Ocidental: Mali, duas vezes, Guiné e Burkina Faso.
A União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviaram observadores para a Gâmbia.
Entretanto, pesquisas sugerem que a abstenção pode ser alta, apesar dos apelos feitos durante a campanha.
Uma pesquisa de 6 de Abril prevê 30% dos votos para o Partido Nacional do Povo (NPP), que apoia o Presidente da República, e 24% para o UDP.
Imam Baba Leigh, observador numa assembleia de voto em Serrekunda, perto de Banjul, reconheceu pela manhã um entusiasmo limitado: "Vi pouca participação, em geral, os gambianos mobilizam-se mais para as eleições presidenciais do que para as eleições na Assembleia Nacional" .
Os eleitores vão escolher 53 deputados entre 245 candidatos e os resultados podem ser conhecidos no domingo.
O Presidente também nomeará mais de cinco deputados, incluindo o Presidente da Assembleia Naciona, actualmente dominada pelo Partido Democrático Unificado (UDP), dirigido por Ousainou Darboe, derrotado por Barrow em Dezembro.
C/AFP