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Fundação Amílcar Cabral recupera peças raras do seu patrono que tinham sido roubadas


Mala de viagem de Amílcar Cabral, roubada da Fundação Amílcar Cabral, Praia, Cabo Verde
Mala de viagem de Amílcar Cabral, roubada da Fundação Amílcar Cabral, Praia, Cabo Verde

Peças roubadas no dia de mais um aniversário da Independência Nacional de Cabo Verde foram recuperadas pelas Polícia Nacional e Polícia Judiciária

A Fundação Amílcar Cabral (FAC), em Cabo Verde, já tem no seu acervo, outra vez, as peças únicas do seu patrono que foram roubadas durante um assalto que ocorreu na quarta-feira, 5, dia de mais um aniversário da independência nacional.

Em nota a a Fundação informa nesta sexta-feira, 6, que "a Polícia Nacional recuperou todos os objectos que foram roubados".

Imagem de Amílcar Cabral, com a "balalaica" roubada da Fundação Amílcar Cabral, Praia, Cabo Verde
Imagem de Amílcar Cabral, com a "balalaica" roubada da Fundação Amílcar Cabral, Praia, Cabo Verde

"Agradecemos à Policia Nacional e à Policia Judiciária pela excelente actuação, aos meios de comunicação social que apoiaram na divulgação e a todos que se solidarizaram connosco", acrescenta a nota.

Entre as peças únicas que pertenciam ao líder da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral, encontravam-se uma mala de viagem de cor castanha e duas camisas estilo "balalaica" cor cinzento claro que pertenciam a Amílcar Cabral.

O assalto à FAC aconteceu por volta das 18 horas do dia 5 e coincidiu com o momento em que, na Presidência da República, a cerca de 200 metros de distância, o Chefe de Estado condecorava duas dezenas de personalidades nacionais e internacionais, entre elas a escritora angolana Maria Eugénia Neto, viúva do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, e Salim Ahmed Salim, antigo primeiro-ministro e diplomata tanzaniano e ex-secretário-geral da antiga Organização da Unidade Africana, amigo e defensor dos ideais de Amílcar Cabral que assistiu à proclamação da independência de Cabo Verde a 5 de Julho de 1975.

A Fundação, que refira-se fica localizada atrás da Procuradoria-Geral da República, não deu mais detalhes, mas disse oferecer recompensa pela recuperação e pediu a quem tiver alguma informação que contacte a Polícia Judiciária ou a FAC.

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