Os funcionários Grupo Odilon Santos SGO, empresa pública de transportes colectivos em Angola, estão em greve há quase semanas e garantem que só a vão suspender quando 75 por cento das suas reivindicações forem satisfeitas.
Na base da greve estão a falta de pagamento dos salários há seis meses e do fundo de pensão e subsídios e o facto de vários funcionários não terem contratos de trabalho.
Teresa Neto, funcionária da SGO, diz que deixou de estudar por falta de salários e tem enfrentado dias difíceis.
“É complicado às vezes chegar próximo do armazém”, lamenta.
Jorge da Cunha, delegado e conselheiro do Bureau Sindical do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins de Luanda (STTRAL), afirma que a greve tem tido uma boa adesão e que só vai ser suspensa quando a empresa satisfizer, pelo menos, 75 por cento das exigências do caderno reivindicativo.