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Funcionários públicos zimbabweanos negam oferta depois de dias de protestos


Polícia de guarda depois de algumas pessoas terem sido detidas durante protestos contra o aumento do preço do combustível e que aguardam audiência em tribunal em Harare. 16 Jan., 2019.
Polícia de guarda depois de algumas pessoas terem sido detidas durante protestos contra o aumento do preço do combustível e que aguardam audiência em tribunal em Harare. 16 Jan., 2019.

Os funcionários públicos do Zimbabwe rejeitaram uma segunda proposta do governo de aumento de salário e exigiram ser pagos em dólares, dias depois de protestos que culminaram com a morte de pelo menos três pessoas.

Centenas de zimbabweanos foram detidos na sexta-feira, 18 de janeiro, enquanto as Nações Unidas apelaram ao fim da repressão e do bloqueio da Internet.

Os zimbabweanos, que viram o seu poder de compra desaparecer devido à crescente inflação, apesar da adopção do dólar em 2009, dizem que o Presidente Emmerson Mnangagwa não está a cumprir com as promessas da campanha eleitoral de impulsionar o crescimento económico depois da saída de Robert Mugabe.

Emmerson Mnangagwa propôs aumentar o salário de 305 mil funcionários públcios, incluindo as forças de segurança, em 300 milhões de dólares para o período de Abril a Dezembro, um aumento que equivale a uma média de 109 dólares por funcionário.

No entanto, os funcionários públicos exigem não só serem pagos na moeda americana, mas também que o salário mais baixo de 414 dólares aumente para 1700 dólares, um aumento de cerca de quatro vezes mais o actual salário.

Zimbabwe prende pastor activista
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