Os três funcionários da saúde detidos na sexta-feria, 18, no Aeroporto Internacional da Mukanka, no Lubango, província angolana da Huíla, acusados do crime de falsificação de documentos e venda de testes rápidos falsos da Covid-19, foram colocados em liberdade sob Termo de Identidade e Residência e com a obrigatoriedade de se apresentarem à justiça.
A decisão foi tomada pelo Ministério Público, que agora vai dar início à instrução do processo.
“Neste momento o processo está em instrução preparatória e quem vai decidir o processo é o tribunal quando for remetido a juízo em função dos indícios recolhidos. Foi aplicada a medida de coação de caução cumulável ao termo de identidade e residência (TIR) e obrigação de apresentação periódica. Neste momento eles estão em liberdade e poderão responder caso for necessário durante a instrução preparatória em liberdade”, disse o procurador da República junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Huíla, Dorivaldo Domingos
Entre os detidos está o chefe do departamento provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias, José Hélio Chiyangalala.
Os outros dois cúmplices eram técnicos do mesmo sector, como confirmou o porta-voz daquele departamento governamental Jeremias Cayeye.
Durante a detenção, foram encontrados nas posse dos detidos 120 mil kwanzas e 14 testes rápidos com carimbos autenticados