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Funcionários detidos após apagão em Malanje libertados mas ainda são acusados de crime


João Lourenço em Malanje
João Lourenço em Malanje

Três funcionários detidos em Malanje após um apagão registado aquando de uma visita do Presidente João Lourenço foram libertados, mas pesam ainda sobre si as acusações de crimes de desobediência e atentado contra o Chefe de Estado.

Justino Luzolo Nsakala, director da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade, Nelson Vieira, funcionário do Governo provincial, e Ossemane Manquegue Mavanguiluva, estrangeiro que presta serviços no sector eléctrico, foram presos a 21 de Maio.

A advogada do escritório de advogados David Mendes Associados ligado à organização Mãos Livrse, Manuela Mendes, garantiu nesta terça-feira, 2, que a acusação não corresponde aos factos recolhidos no local que a acusação do Ministério Público está aquém dos actos recolhidos no local.

O colectivo de advogados avançou na segunda-feira com uma instrução contraditória.

“Pese embora as instruções sejam secretas, podemos auferir alguns elementos que nos levam a criar uma percepção de que houve alguns erros de instrução”, disse, Mendes, acrescentando que os “crimes que pelos quais são acusados não se resumem nos factos que foram praticados”.

A advogada manifestou-se optimista e afirmou estar convencida de que “vai vir um despacho de não-pronuncia”.

Manuela Mendes acrescentou que o processo não deve ir a julgamento se houver certa coerência por parte do Tribunal Provincial de Malanje.

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